sábado, 25 de janeiro de 2014

Minha história de amor...cap-01



*Flashback*
-Uma vez que e de vosso propósito contrair o santo matrimonio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus, e da sua igreja!
Assim como o sacerdote nos orientou, juntamos as nossas mãos direitas.
-Eu Antony, recebo-te por minha mulher a ti Gabriella, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te...


Eu estava tão ansiosa para que este dia chegasse logo, e agora eu estou tão feliz, eu nunca imaginaria estar me casando com um homem como o Antony, ele e simplesmente perfeito, como um príncipe encantado.
Neste momento eu olhava em seus olhos, e ele fazia o mesmo, eu estava tão maravilhada, que so conseguia pensar em nos dois, e de como seria daqui pra frente nos, nos, e nos... Enfim, eu estava satisfeita com tudo, realmente era tudo muito maravilhoso, como a minha mãe disse.
-Eu Gabriella recebo-te por meu marido a ti Antony, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias de nossa vida!
Dissemos tudo sem que os nossos olhos se desviassem um so minuto. O sacerdote nos entregou as alianças já abençoadas, na qual trocamos ainda sem desviar o olhar , estávamos extremamente emocionados, já tínhamos feito a mesma coisa no ensaio, mas aqui, agora, perante a aos nossos familiares, e a Deus, senti uma emoção única.
-Pelo poder a mim investido, eu vos declaro marido e mulher!... Pode beijar a noiva!


Esperei meses para ouvir esta frase, e enfim sentir pela primeira vez os lábios apaixonados do Antony, agora como o meu marido. Ouvindo o aplauso de todos os ali presentes, fomos nos desvencilhando do beijo calmamente. Era impossível tirar o sorriso dos meus lábios naquele momento.
Este foi sem duvidas o dia mais feliz da minha vida, ele foi exatamente como eu imaginei desde que era pequena, e que ainda sonhava com o príncipe encantado, e que ele viria me salvar do dragão cuspidor de fogo em cima de um belo cavalo branco.
Desculpe acho que neste mo mento, eu não estou sendo uma boa princesa.
O meu nome e Gabriella Nogueira de Albuquerque. Tenho 30 anos, sou brasileira, mais precisamente do Rio de Janeiro, moro com os meus pais, a minha mãe se chama Christinne, e uma mulher incrível, que eu amo muito. Assim como o meu pai que se chama Luis, ele e um homem incrível, e sempre fez tudo por mim e pelo Gustavo, o meu irmão mais novo. 

Bom, eu sou casada a 5 anos com o Antony, ele tem 33 anos, e era o melhor marido do mundo, era compreensivo, amoroso, gentil, educado, e sempre me tratou muito bem, era muito amado pelos meus pais, e tinha o Gustavo como i seu melhor amigo.
Ele e diretor de marketing em uma multinacional, e por conta disso so moramos mais um ano e meio no Brasil, pois ele foi transferido para a sede que era situada na linda, e bela Los Angeles. A principio fiquei extremamente feliz, mas logo o medo de estar em, uma nova cidade, e longe dos meus familiares me deixou apavorada, mas logo as palavras de conforto da minha mãe, me fizeram mudar de opinião.

“Uma mulher casada tem que seguir o seu marido aonde quer que ele va!” (Este era o se argumento mais forte)

A minha mãe era de uma época diferente, de costumes diferentes, que mesmo o casal se unindo sem amor (que não era o nosso caso) eles permaneciam juntos ate o fim.
Depois de um ano e sete meses de um casamento perfeito, e praticamente sem brigas, embarcamos para Los Angeles. Ele comprou uma boa casa, e muito confortável, na qual eu fiquei encarregada de mobilhar e cuidar da sua conservação. Não tinha ninguém para me ajudar com os afazeres, e também era melhor assim, pois tínhamos que cortar alguns gastos, por causa da compra da casa. E eu gostava de cuidar pessoalmente, e com muito zelo das suas coisas.


A cidade era linda, e muito aconchegante, estava encantada com cada fachada, cada loja, cada detalhe que saltava aos olhos, e o Antony? Me tratava com todo o amor do mundo, me levava para jantar, ao teatro, ao cinema, enfim, era o marido perfeito, ele sempre me trazia flores, ou algum mimo qualquer.
Quando completamos dois anos de casamento, entramos em crise. Na realidade a empresa entrou, mas ele acabou trazendo alguns problemas para dentro de casa. Eu tentava ser compreensiva e relevar algumas grosserias que ele acabava fazendo.
-Mas que merda e esta?(disse a mesa do café da manha)
-São as panquecas com geléia de morango que você gosta!(disse em um tom mais calmo)
-Elas estão horríveis!... Prefiro ficar sem comer, a comer esta porcaria!(se levantou)
-Posso fazer outra coisa se você quiser amor?
-NÃO QUERO NADA!
Me agarrava a esperança desta crise acabar logo, e eu voltar a ter o meu marido gentil, e carinhoso de volta.
Antony, *Tony para os íntimos* e um homem muito lindo, e alto, de olhos azuis hipnotizantes, tem uma boca marcada, e a sua barba por fazer, dava-lhe um toque ainda mais sexy. Ele sempre foi um homem muito cobiçado, mas eu sei que esta mudança so tinha a ver com a empresa, e não com algum caso extraconjugal. Eu sei que ele me ama.
Eu passava os dias muito sozinha, cuidava dos meus afazeres na casa, e cuidava das minhas flores no jardim, eu sempre amei a natureza, e principalmente as flores, a sua beleza e o seu perfume era algo que me deixava radiante.
Em uma das vezes em que estava distraída no meu mundo cuidando das minhas flores, conheci a minha vizinha, ela se chamava Eleonora, tinha 29 anos, era casada assim como eu, mas ela passava a maior parte do tempo sozinha, pois o seu marido estava sempre viajando muito, e ela sempre estava muito solitária. Acabamos nos tornando muito próximas, não amigas, mas sabe aquela vizinha que você sempre da bom dia, e acaba gastando algumas horas do seu dia? Éramos assim.

Ela me contava algumas coisas do dia a dia da cidade, e da sua vida com o seu “casamento a distancia” como ela sempre dizia, e acho que com isso, acabei virando meio que a sua confidente. Bom, voltando com o problemas da empresa, em que o Tony dava a sua vida, ela estava indo de mal a pior, e ele cada dia mais nervoso e estressado.
Uma noite ele demorou muito mais do que o normal para chegar em casa, me deixando extremamente preocupada. Liguei algumas vezes para o seu celular, mas não obtive nenhuma resposta, me deixando praticamente em pânico.
Aquela noite parecia não ter fim, as horas não queriam passar, me deixando ainda mais apreensiva a cada minuto. Tudo o que eu queria naquele momento era ver o meu marido, e saber que ele estava bem.


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